sexta-feira, 27 de abril de 2012
2006~2009
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de jÁ-jÁ
as margens plácidas do ribeirão quilombo ouviram
e aÊ! diga o preto-no-vermelho dessa flÂmula
luta no presente construÍda de paz no futuro,
e a tortura do passado, porÉm tudo misturado.
de jÁ-jÁ, se ergues a justiÇa da clava forte,
terra adorada, pÁtria amada, És tu, brasil,
verÁs que nÃo foge À luta, um filho teu
nem teme, quem te adora, aproa a morte.
Ó pÁtria amada+Ó pÁtria amada+Ó pÁtria amada:
igual À pÁtria amada e nÃo ao 'cheiro 'd'arca,
dos filhos desta amÉrica-Latina, És mÃe gentil,
sonhou eõu sangrou no sul, pÁtria amada, Brasil!
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No Outono de Mim
construindo
um ser contemporanêo,
pós-pré-pós-modernismo,
por ser depois de um fim,
antes de um começo,
e habitar não~lugares,
ethos-cêntrico,
por centrar-se,
não~no~Thêos,
não~no~Ântropos,
não~no~Bios,
mas no bem comum,
não~sentimentalista,
por absorver,
e desenformar,
o sentimentalismo,
e pós não~racionalista,
por entender a razão
como uma prisão moderna
com um céu estático...
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Nós
então o que sou eu hoje,
se não tudo aquilo que
amo, que sinto saudade,
se não a fusão do todo
que aprendi, de todos que amei,
ou que simplesmente reconheci,
dos rostos que passaram por mim, e ficaram,
gravados em algum canto da minha memória.
o que sou senão algum humano comum:
a melodia das músicas que ouvi,
o retrato das paisagens que estive
e a mistura de tudo que na vida senti...
o que sou senão
meu racionalismo
que me engana
e meus sentimentos que me fazem viver...
o que sou se não,
aquele que sonha
aqueles que estou, que são
vida pulsante, sensível e incessante.
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