sexta-feira, 27 de abril de 2012

2012: fenomênologia~dialética (+1)ª






















2010~2011








































2006~2009














--------
de jÁ-jÁ


as margens plácidas do ribeirão quilombo ouviram

e aÊ! diga o preto-no-vermelho dessa flÂmula

luta no presente construÍda de paz no futuro,

e a tortura do passado, porÉm tudo misturado.



de jÁ-jÁ, se ergues a justiÇa da clava forte,

terra adorada, pÁtria amada, És tu, brasil,

verÁs que nÃo foge À luta, um filho teu

nem teme, quem te adora, aproa a morte.



Ó pÁtria amada+Ó pÁtria amada+Ó pÁtria amada:

igual À pÁtria amada e nÃo ao 'cheiro 'd'arca,

dos filhos desta amÉrica-Latina, És mÃe gentil,

sonhou eõu sangrou no sul, pÁtria amada, Brasil!



---------------------



No Outono de Mim



construindo

um ser contemporanêo,

pós-pré-pós-modernismo,

por ser depois de um fim,

antes de um começo,

e habitar não~lugares,

ethos-cêntrico,

por centrar-se,

não~no~Thêos,

não~no~Ântropos,

não~no~Bios,

mas no bem comum,

não~sentimentalista,

por absorver,

e desenformar,

o sentimentalismo,

e pós não~racionalista,

por entender a razão

como uma prisão moderna

com um céu estático...



------------------------



Nós



então o que sou eu hoje,

se não tudo aquilo que

amo, que sinto saudade,

se não a fusão do todo

que aprendi, de todos que amei,

ou que simplesmente reconheci,

dos rostos que passaram por mim, e ficaram,

gravados em algum canto da minha memória.



o que sou senão algum humano comum:

a melodia das músicas que ouvi,

o retrato das paisagens que estive

e a mistura de tudo que na vida senti...



o que sou senão

meu racionalismo

que me engana

e meus sentimentos que me fazem viver...



o que sou se não,

aquele que sonha

aqueles que estou, que são

vida pulsante, sensível e incessante.




-----