segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Be~la (nov/2012)




na primavera presente,

não te encontro.



me pergunto, se já aprendestes

a viver eternidades

dentro de um só instante?



tua realidade ainda

é impossível,

impossível

deixar os sonhos,

é impossível vivê-los, ainda.

o que é possível?



dirão da mediocridade,

são flores,

dirão da mansidão,

foram folhas,

as últimas,

a rolar na calçada

levadas pelo vento

neste fim de outono.



o inverno,

agora, nesta altura das estações,

me parece tranquilo,

diferente do frio das cigarras,

me parece um momento intenso,

pleno, quem dirá, quem virá,

quem serei?



as estações,

nesta altura,

duram anos, como os dias, no piscar dos olhos,

são feitas de manhãs, tardes e noites,

e recomeçam,

giram, giram,

e recomeçam.



a próxima primavera esta lá,

depois de uma estação inteira,

que levará anos, como os dias,

levará manhã, tarde e noite,

nessas horas, plenas.



lembro-me da anterior,

e lembro da primeira primavera,

lembro tambem

do primeiro verão,

do primeiro outono...



o inverno é sempre pleno,

por isso me anima,

é sempre uma esperança,

de que neve, neve.

bonita e brilhante,

como nos filmes,

em que neva no natal.



espero a próxima primavera,

como será,

como serão as flores do campo,

as margaridas, os crisantêmos,

ah... as queridas e intocavéis orquídeas

as flores nunca são as mesmas.

mas como as amo,

bruto, suave,

como sinto falta do seu perfume,

que nunca mais existirá,

como naquela primavera passada,

como anseio saber como será

na primavera futura...



desejo, pleno,

da certeza, de saber que existes,

como nunca existiu antes,

como as estações,

como as manhãs,

as tardes e as noites,

desses minutos eternos,

que nunca mais existirão.



são novos outonos,

são novas primaveras,

serão novos verões,

chega o inverno,

no vento que arrasta as últimas folhas.



nas canções, que cantam,

a primavera manhã,

a primavera tarde!



o inverno, o verão,



o outono noite.





sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012





Poema Não é

Não é.
Não
hum...




Agreen~Rose









segunda-feira, 19 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

sábado, 15 de setembro de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

#19 Equilíbrio, Espaço~Tempo, Movimento e Luz


E = (M . C2) / (Fg / D)






Plurissingularis




Relevância~Sintomática
(fenô~dial)

Desenvolvimento Fractal
(fenômenológico)
eõu
Transcendência da Vida e Morte
(dialética)

(...) detalhe.



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

;*


Energia eõu Matéria











Procissão


E = m . c2








segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sing~Ming~3







Do Novo, do Velho

Os meninos e meninas, como crianças
brincam com os ternos, vestidos e sapatos,
brincam com os brinquedos
encontrados nos armários
O que lhes falta?
Crescem,
Seus corpos crescem
Os brinquedos objetam-se;
tornam~se seus.
Jeitos e usos,
brincadeiras suas.
O que lhes falta?
Transformam-se,
são novos objetos,
são seus agora
novas brincadeiras
são suas
O que lhes falta?
Amadurecem,
Envelhecem,
São novos objetos,
Nos armários esquecidos.
São novos objetos,
Envelhecem,
Amadurecem,
O que lhes falta?
são suas
novas brincadeiras
são seus agora
são novos objetos,
Transformam-se,
O que lhes falta?
brincadeiras suas.
Jeitos e usos,
tornam~se seus.
Os brinquedos objetam-se;
Seus corpos crescem
Crescem,
O que lhes falta?
encontrados nos armários
brincam com os brinquedos
brincam com os ternos, vestidos e sapatos,
Os meninos e meninas, como crianças











quarta-feira, 15 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sobre A Transcendência do Jovem-Eu Frente A Constatação da Sincronicidade








"Seria muito simples se a simplicidade
não fosse verdadeiramente a mais difícil
das coisas!" - C.G. Jung


14 de Agosto de 2012

4t

Foram três anos de silêncio,
de leitura e pesquisa,
incansável da vida,
em~si,
de textos,
e de pessoas.

Foram três anos de in~compreensão,
de conversa com o todo
que existe em~mim.

Foram três anos,
a deparar-me com
a ilusão da solidão,
foram três anos,
de luta constante,
em~nós,
para transformar
a não~loucura da pressão social,
em trabalho, desenvolvimento,
e relevância de vida.

Foram três anos
para poder dizer
que posso explicar,
que posso registrar,
esses três anos,
 e os outros
que os antecederam;
foram três anos
para adquirir
uma paciência,
dê~muitos~poucos.

Foram três anos
de diálogo
com as dez mil~faces,
verdades,
e caminhos
da vida.

Foram três anos.

lee







 

Hui Ming Ging:

"Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos,
vazios e onipotentes.
O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste.
Lisa é a água do mar e a lua se espelha em sua superfície.
Apagam-se as nuvens no espaço azul; lúcidas, cintilam as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação.
Solitário, repousa o disco da lua".





*conversas e obras de artes sobre a sincronicidade, que podem mudar sua maneira de viver a vida, e da vida viver você. *Já estava tudo aí, é só encontrar.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Preludio












Não~iluminar,
é iluminar a sombra;
a sombra~recôndita
d´alma.




terça-feira, 7 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Rascunhos (Flores da Gaveta)










Meu Último Poema
(a quem intéresse~se)

Que não seja o último a ser escrito.

Se eu morrer do coração,
que seja fulminante
como meus maiores prazeres.
Não digam a ninguém
das carnes gordurosas,
dos descuidados com a saúde,
das vagabundices,
digam simplesmente
que amou demais.

Se a morte for do pulmão,
não digam do cigarro,
nem da fumaça da poluição,
não digam dos tóxicos ambientes,
digam, que desejou a liberdade
a ponto de afogar-se.

Se me falharem o fígado,
ou os rins, ou demais orgãos,
não digam pormenores,
digam que foi falência múltipla,
pelo uso e desuso.

Se for do sangue
digam que morri feliz,
que morri na vontade
de mais circulação.

Se for de mal súbito,
desconhecido, qualquer que seja,
atropelamento acidental,
assassinato frio, digam somente:
- Foi um dos célebres trocados
ou uma das graúdas anônimas.

Se for derrame,
digam:
- Foi de saudades da linda!
(*da bonita)



E então,
 escrevam:


 Viveu Intensamente
La Via Lacrimosa


lee