terça-feira, 16 de junho de 2015
Syzygy
VIII. A INFINITUDE VAZIA
Sem começo, sem fim,
Sem passado, sem futuro.
Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos, vazios
e onipotentes.
O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste. Lisa é a água do mar e a
lua se espelha em sua superfície. Apagam-se as nuvens no espaço azul; lúcidas,
cintilam as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação. Solitário, repousa o disco da lua.
(O Segredo da Flor De Ouro; C. G. Jung e R. Wilhelm)
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