Amada Imortal
Justifico-me.
A Ti, a Mim e a Deus,
sinto que me fará bem.
Sim, sinto tua falta,
como nunca imaginei um dia,
que poderia sentir,
junto sinto a força dos meus erros,
e desengano~z,
e dessa coisa que aprendi cedo,
que me ensinaste, logo na juventude,
no amanhecer dos amores,
a nunca me enganar,
por mais que me enganem,
a vida é um aprendizado real,
e cenários são cenários...
Sigo acreditando,
e me irrito cada vez menos,
com essa incessante mudança de lugares,
ainda que por vezes me doa o dedinho e a canela.
Gostaria de saber de ti,
como, onde, e quando, estás e és,
mas a poesia ainda me impede,
o que é no mínimo irônico,
o que me incendeia a sanha,
é o que me distância,
ou talvez, seja esse o caminho,
acredito nisso,
mas às vezes me falta certeza,
porque foste parar tão longe?
Vez ou outra, penso te encontrar...
mas a alma, ah~alma, não descansa,
e o corpo chora. (e canta, se~canta!)
Encontro paz e tormento
no trabalho incessante,
e desgosto na incompreensão,
percebo que a pesquisa avança,
o in~consciente é mesmo um ser~me,
relativo eõu absoluto,
como dizia E~in~stein, o gênio,
floures e pálssaro.
*flouwers and beird
Encarcero os medos e as angústias,
d'onde essa busca vá me levar,
quando penso que seremos mais felizes,
penso que existe relevância em estar aqui,
a vida confirma, o mundo brilha,
e imita, ~limita,
e percebo, mais agora,
que não haveria outra maneira,
o escafandro enche o saco.
A beleza continua clareando meus dias,
e noites. A Poesia ainda grita,
cada vez mais serena,
e por isso mesmo, plenasce~se, sempre.
Se possível,
não demore, tanto,
só o suficiente