quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

*flores da gaveta


Amada Imortal




Justifico-me.

A Ti, a Mim e a Deus,

sinto que me fará bem.



Sim, sinto tua falta,

como nunca imaginei um dia,

que poderia sentir,



junto sinto a força dos meus erros,

e desengano~z,

e dessa coisa que aprendi cedo,

que me ensinaste, logo na juventude,

no amanhecer dos amores,

a nunca me enganar,

por mais que me enganem,

a vida é um aprendizado real,

e cenários são cenários...



Sigo acreditando,

e me irrito cada vez menos,

com essa incessante mudança de lugares,

ainda que por vezes me doa o dedinho e a canela.



Gostaria de saber de ti,

como, onde, e quando, estás e és,

mas a poesia ainda me impede,

o que é no mínimo irônico,

o que me incendeia a sanha,

é o que me distância,

ou talvez, seja esse o caminho,

acredito nisso,

mas às vezes me falta certeza,

porque foste parar tão longe?



Vez ou outra, penso te encontrar...

mas a alma, ah~alma, não descansa,

e o corpo chora. (e canta, se~canta!)



Encontro paz e tormento

no trabalho incessante,

e desgosto na incompreensão,

percebo que a pesquisa avança,

o in~consciente é mesmo um ser~me,

relativo eõu absoluto,

como dizia E~in~stein, o gênio,

floures e pálssaro. *flouwers and beird



Encarcero os medos e as angústias,

d'onde essa busca vá me levar,

quando penso que seremos mais felizes,

penso que existe relevância em estar aqui,

a vida confirma, o mundo brilha,

e imita, ~limita,

e percebo, mais agora,

que não haveria outra maneira,

o escafandro enche o saco.



A beleza continua clareando meus dias,

e noites. A Poesia ainda grita,

cada vez mais serena,

e por isso mesmo, plenasce~se, sempre.



Se possível,

não demore, tanto,

só o suficiente









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