segunda-feira, 23 de julho de 2012

th~e~nd





Sobre A Relatividade~Sincrônica





Poema de um clipz e um copo d´agua

Poesia~minha,

Enfim;
Tenho-te em mim, como um clipz torto,
simples, luzente, prateado ou d´ouro,
e um copo d´agua de torneira de bar...

Não ouso atrapalhar suas ações presentes,
mas sinto falta de confessar-lhe;
o que me transborda nessa madrugada...

Meu sono frio,
e a necessidade constante de sol,
sempre me roubaram o entendimento,
mesmo os mais simples;
continúo sem saber se tardo,
ou se adianto.

Nessa noite, a lua, e quatro estrelas,
formam um desenho bonito no céu,
e um pouco mais abaixo,
um gato, olha para o leste,
em cima de uma caixa d´agua,

o que me espeta a intuição,
e torna impossível não responder
a essa necessidade de escrever-lhe,
de uivar, talvez.

Não tenho mais seus contatos,
seus telefones, os que eu conhecia,
já os tentei, não existem mais...

Minhas mensagens não retornam,
nem essa sei se chega...
mas escrevo.

Tenho ainda mais um ou dois mistérios,
que gostaria que desvelasse,
mas acredito que não tenhas mais paciência.

Tenho alguns livros seus,
que não sei se queres de volta,
ainda que eu os guarde para devolvê-los,
quem sabe.

Minha única justificativa,
e meu pedido único de perdão,
é nunca ter tido coragem,
de atrapalhar-lhe a lida,
e a vida nova que leva,
mesmo tendo-te em mim,
sei que és de ti, única.

Silêncio. Viva!
(...) quando e como possível;
sinto falta,
uma falta indescritível,
como tudo que falta
em todas as palavras,
e lirismos, e artes,
mesmo as mais belas,
sob a luz,
quanto mais na escuridão.

Abraço!


lee






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